um dia frio

Hoje foi um dia bem difícil, mas não menos agradável. Porto Alegre com chuva e temperatura baixa, o vento fazia o frio entrar pelas várias camadas de lã ... bbrrrr. Mas consegui cumprir com todos os compromissos e terminar o dia no Mercado - parte boa de ter que voltar pra casa de metrô. Hoje conheci o Café do Mercado que também serve os deliciosos Doces de Pelotas, o café é tão gostoso e bem tirado quanto o da Casa de Pelotas que fica no andar superior. Comprinhas para levar pra casa, vinho e queijo do Empório Banca 38. Tem tudo lá, mas com um atendimento tumultuado, que dá a impressão de: compre logo e desocupe o espaço. Não sei ... não sei. O importante é não ligar para o famoso e incansável: "Posso ajudar?!?!" e seguir em frente na busca. São muitas opções de vinho e, procurando bem, dá para encontrar uma boa combinação; bom preço e bom rótulo. Mas simpático mesmo é a embrulho. Coisa de mercado.

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a sorte está aqui ... é só encontrar um com quatro folhas

hoje saí numa missão quase impossível; encontrar um mercado aberto num dia de domingo. bom, no caminho me lembrava de um trecho do livro Graciliano Ramos que foi o meu achado na feira do livro daqui. e pensando na sorte que seria encontrar logo um lugar aberto, porque, apesar de bem cedo, o sol já esquentava. aí que me deparei com essa 'plantação' de trevos. se trevo dá sorte ... hoje eu ganhei o dia.

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segue o trecho do livro para deixar o post mais completo

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"Tomei outro rumo. Trabalho perdido: uma confusão dos pecados. E, à toa, joguei-me para frente, embirando-me nos cipós, furando-me nos espinhos, falando assim cá por dentro: _ Agora nem volto nem torço. Nesta marcha vou até o fim do mundo. Todo o caminho dá na venda."

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Alexandre e outros heróis - Graciliano Ramos

o descanso

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cada um descansa como pode, ou, como quer.

quentinhos e coloridos

alguns eu mesma fiz nessas noites tão frias. quentinhos e coloridos! encontrei uma casa de lãs na av. voluntários da pátria (a 25 de março de porto alegre) que tem uma infinidade de cores e texturas. ainda não tenho a prática necessária para ousar muito, mas já consigo me aquecer bastante. em breve, meias! é bem difícil, mas nada que um dia chuvoso não resolva. agora com foto incluindo as últimas produções.

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Juan Falú

o espaço do santander cultural é muito bacana, uma pena não poder fotografar nessas ocasiões. o show aconteceu com a luz do final de tarde o que só contribuiu com o clima intimista e suave que esse violonista consegue criar. foi emocionante, em alguns momentos a delicadeza das notas... chacareras, zambas e mesmo deixando bem claro ser um especialista em folclore argentino e não um tangueiro, Juan Falú nos presenteou com um bis de elevar o espírito. imperdível mesmo.

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finalmente consegui baixar a única foto que fiz no dia do show. qualidade mais ou menos de um aparelho celular.

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sol, cinema e café

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três coisas para deixar um sábado frio perfeito. até nem tão frio, visto que, as temperaturas despencaram nos últimos dias. mas já aclimatada, encarei a greve dos metroviários e fui ao santander cultural comprar minha entrada para apresentação do violonista argentino, Juan Falú. programa simplesmente imperdível. aí que não resisti a um passeio pelo mercado, café com docinho na Casa de Pelotas e um cineminha no meio da tarde. o filme, para completar o final de semana "los hermanos", também era argentino. La quimera de los héroes (2003) é um documentário de ficção com personagens reais que conta a história de um ex-jogador de rugby que se torna líder de um grupo de excluídos, integrantes de uma tribo de aborígenes da selva de Formosa. O filme começa bem com uma fotografia belíssima, mas aos poucos o comportamento do personagem principal pode cansar um pouco. a sua postura de colocar jogo como uma batalha a ser vencida, a sua paixão por armas e objetos da segunda guerra mundial que ele fanaticamente coleciona. Enfim, não vou me meter a crítica de filmes, que eu não sou, mas pelos primeiros minutos do filme esperei muito mais. é claro, não deixei de me encantar pelas imagens, o som, muito bem cuidado, transporta a uma suave viagem pelos planos delicados da fotografia. em alguns momentos até gostava do espanhol tão difícil do treinador que me permitia apenas vagar pelas imagens.

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talvez o defeito esteja na pessoa aqui que não considera o esporte a tábua de salvação de todos os males do mundo. até indico a leitura do censurado livro do Dr. José Róiz - O esporte mata. sem fanatismos, é claro!

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Como adoro comer e também adoro fotograr; segue foto do cafézinho com doce Beijo de Alemão. Delícia total.

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